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10 atrações para respirar ares europeus
Teatro Colón
Em maio de 1908, abriu as cortinas para a primeira ópera, Aída, de Verdi. Enrico Caruso, Maria Callas e Montserrat se apresentaram ali. E também os incríveis Toscanini, Stravinsky e Richard Strauss. E Nijinski. Construído em um terreno de 8 202 m2, combina desenhos do Renascimento italiano, ático-grego, alemão e francês. Com capacidade para 3,5 mil pessoas, abriga produções de ópera, concertos e apresentações de balé. Tem uma orquestra estável, uma filarmônica, um coro de 100 vozes e um corpo de bailarinos. O Colón em si vale uma visita. A sala principal, em forma de ferradura, tem 33 m de diâmetro, 22 filas de plateia, sete andares de camarotes, balcões e galerias. Detalhes como a cúpula pintada da sala principal, o candelabro central de 7 m de largura e a escadaria de mármore impressionam. Restaurado para as comemorações do bicentenário da independência do país, deve retomar as visitas guiadas entre o final de 2010 e o começo de 2011 (informe-se antes). Para assistir a um espetáculo, acesse a programação em teatrocolon.org.ar. Calle Cerrito, 618 (Centro). 54-11/4378-7100.
Monumento de los Españoles
Difícil não tirar uma foto deste marco, localizado num dos cruzamentos mais movimentados de Palermo. A 25 m de altura, a escultura de mármore branco que simboliza a República foi um presente da colônia espanhola ao povo argentino, em homenagem ao primeiro centenário da independência, em 1910 - o projeto, no entanto, só foi finalizado em 1927. Na base da imagem, há quatro figuras de bronze alusivas às regiões do Chaco, Pampa, Andes e Rio da Prata. Av. del Libertador, esq. com Av. Sarmiento (Palermo).
Museo Nacional de Arte Decorativo
Construído no início do século 20, o palacete de arquitetura eclética francesa pertencia aos Errázuriz-Alvear, casta nobre da aristocracia de Buenos Aires. Ali estão expostas mais de 4 mil peças do acervo da família, como móveis, tapetes, pratarias e quadros. No vestíbulo em estilo Luis XVI, os vasos chineses da dinastia Kang-Hi (1662-1722) são só um século mais antigos que os óleos do escritório, entre eles um Manet. A seguir, escancara-se um salão com pé-direito de castelo, adornado com vitrais, parquet original, tapeçarias flamencas e telas como Jesus com a Cruz nas Costas, de El Greco. Na sala de jantar, o revestimento de mármore copia o Salon d’Hercule, do Palácio de Versailles. Porcelanas de Limoges, Sèvres e Meissen enfeitam o salão de baile, em estilo regência. No salão da senhora Errázuriz, a linda escultura A Eterna Primavera, de mármore, leva a assinatura de Rodin. No andar de cima, o exagero ganha um toque de exclusividade: a sala de estar privada exibe a maior coleção de pinturas em miniatura da América Latina. Av. del Libertador, 1902 (Recoleta). 54-11/4801-8248. jan/fev: 3ª/sáb 14h/19h; mar/dez: 3ª/dom 14h/19h. Visitas guiadas: consulte em mnad.org. AR$ 5 (3ª grátis).
Museo de Arte Español Enrique Larreta
A mansão de 1880, onde morou o escritor Enrique Larreta do início do século 20 até 1961, é toda decorada como um palácio renascentista espanhol. Tapeçaria de Flandres do século 17, móveis dos séculos 15 a 18, esculturas de madeira talhada e pinturas das escolas basca, flamenca e catalã compõem a valiosa coleção de arte - os três quadros do conjunto Cenas da Paixão, de 1550, com riqueza de detalhes, cores e personagens, já valeriam a “viagem” até Belgrano. Mas há mais. Numa suntuosa sala lateral, o piso de mármore quadriculado e o papel de parede vermelho servem de cenário para óleos espanhóis dos séculos 15 a 19. No escritório de Larreta, repare no poderoso retábulo barroco. O jardim andaluz, com arbustos de podas geométricas e agradáveis passarelas, arremata o passeio. Visitas guiadas ao jardim no primeiro sábado de cada mês, às 15h e às 17h. Av. Juramento, 2291 (Belgrano). 54-11/4783-2640. 2ª/6ª 14h/20h, sáb/dom 10h/20h. AR$ 1.
Tres de Febrero
O presidente Sarmiento foi um dos idealizadores do pulmão verde da cidade, inspirado no Bois de Boulogne, de Paris, e inaugurado em 1875. Nos fins de semana, seus 80 hectares são tomados por casais, famílias e atletas de ocasião, que criam um cenário humano semelhante ao do Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Ao som de apresentações de tango intercaladas pelo canto dos pássaros, portenhos namoram e apreciam um mate. Sobre um dos dois lagos artificiais, uma linda ponte-pérgola conduz ao Rosedal (3ª/dom 8h/20h), onde as rosas brotam em grande variedade de cores e tamanhos. Também chamado de Bosques de Palermo, o complexo reúne outros endereços importantes da capital: o Zoo, o Planetario, o Museo Eduardo Sívori, o Jardín Japonés, o Hipódromo, o Campo Argentino de Polo e o La Rural, espaço de feiras de Buenos Aires. Av. Adolfo Berro.
Plaza Mitre
Quase em frente ao Museo de Bellas Artes, esse agradável gramado em aclive fica salpicado de portenhos aos domingos. Ali, eles se esticam para tomar sol, soborear um mate e fazer piquenique. O morro é encimado por um pomposo monumento ao ex-presidente Bartolomé Mitre, num dos largos mais charmosos da Recoleta. Av. Gen. Gelly y Obes (Recoleta).
El Ateneo Grand Splendid
Era uma vez um teatro que virou cinema, um cinema que virou livraria e uma livraria que virou atração turística. A história da El Ateneo encontra o belíssimo Teatro Grand Splendid no ano 2000, mas muito glamour passou por aqui antes disso. O teatro foi construído em 1919 pelo austríaco Max Glücksmann. Depois de receber espetáculos de tango, o lugar passou a funcionar como cinema em 1926, e assim se manteve por 70 anos. Em 2000, o Grand Splendid foi comprado pela rede de livrarias Yenni, que trocou as poltronas por milhares de livros, CDs e DVDs. E o palco - onde até Carlos Gardel se apresentou - virou um café, com piano ao vivo. São cinco andares: o térreo, três galerias e um subsolo, onde fica a seção infantil. Mesmo quem não deseja comprar nada deve conhecer o lugar - nem que seja para contar aos amigos que esteve na maior e mais linda livraria da Argentina. A matriz, fundada em 1912, fica no Centro (Calle Florida, 340). Av. Santa Fe, 1860 (Recoleta), 54-11/4813-6052 (tematika.com.ar). Cc: A, D, M, V. 2ª/5ª 10h/22h, 6ª/sáb 10h/23h. dom 14h/22h.
Café Tortoni
Inaugurado em 1858, o bar mais antigo da cidade é o arquétipo do café portenho. Seu primeiro dono foi um imigrante francês, que importou o nome Tortoni de um endereço da moda no Boulevard des Italiens, em Paris. A partir do começo do século 20, tornou-se ponto de encontro de políticos e artistas, como Jorge Luis Borges, García Lorca, Cortázar e Gardel. Seu estilo arquitetônico e decorativo, com vitrais no teto, volutas neoclássicas, espelhos bisotados e lustres de época, influenciou as feições de bares e cafés de toda Buenos Aires. Hoje, é um dos pontos turísticos mais visitados da capital. Av. de Mayo, 825 (Centro). 54-11/4342-4328. Cc: A, M, V. 8h30/2h.
Palacetes da Avenida Alvear
A avenida mais elegante da Recoleta enfileira imponentes construções neoclássicas, que conferem glamour a um passeio a pé e rendem boas fotos. Entre as joias arquitetônicas estão o edifício belle époque da Embaixada da França (Calle Cerrito, 1399, na extensão da Alvear); o Palácio Pereda (Calle Arroyo, 1130), que serve de residência ao embaixador brasileiro e foi inspirado no castelo de Fontainebleau; o Palácio Casares (nº 1345), sede do Jockey Club; a Mansión Azaga Unzué (Calle Cerrito, 1455), anexa ao hotel Four Seasons; a Embaixada do Vaticano (nº 1637); o Palacio Duhau (nº 1661), do hotel Hyatt; a Casa Nacional de La Cultura (nº 1690); a Casa de las Academias Nacionales (nº 1711); e o hotel Alvear Palace (nº 1897). Cercada de pomposas residências, a Plaza Carlos Pellegrini homenageia o ex-presidente argentino com um monumento de mármore de Carrara e bronze. Fica em frente ao Palacio Pereda.
Plaza San Martín
É considerada por muitos portenhos a mais bela da cidade. Seus jacarandás centenários com copas gigantes são mesmo um deleite. Há dois monumentos imponentes: um ao general San Martín, que ali der rotou os ingleses, em 1807; e outro aos mortos na Guerra das Malvinas. Ao seu redor, podem ser vistos prédios marcantes, como o art déco Kanavagh, inaugurado em 1935 e, durante anos, o maior arranha-céu da América do Sul; o Plaza (Marriott), um dos hotéis mais tradicionais da Argentina; o Edificio Estrugamou, com sua cópia da Vitória de Samotrácia; e o bonito Palacio San Martín. Av. del Libertador (Retiro).
Fonte: Guia Quatro Rodas Buenos Aires 2011
Foto: Secretaria de Turismo da Argentina/divulgação
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